O planejamento sucessório se tornou um dos assuntos mais comentados em Direito de Família e não é por menos.
Em novos tempos onde as configurações familiares mudaram, onde o pensamento em relação ao futuro é totalmente diferente e onde a formação profissional não segue mais a tradição familiar e dá espaço ao desejo, muita coisa têm de mudar. E aí vêm as novas situações que também não podem ser vistas genericamente e, sim, analisadas em cada caso, com auxílio profissional e na maioria das vezes por alguém que conheça muito bem aquela rotina familiar e empresarial.
Todos devem se lembrar dos famosos médicos da família, que conheciam todos os pormenores da saúde de cada membro ou, ainda, dos advogados “das novelas” que resolviam todos os problemas das famílias, em todas as áreas. Não precisamos chegar a tanto, mas o mínimo conhecimento da rotina familiar é fundamental.
Inventário simples, testamento, holding, doação com reserva de usufruto ou simples, são alguns instrumentos que podem solucionar esses casos. O importante é que famílias e patriarcas ou matriarcas estejam abertos a falar e pensar em sucessão e os impactos de cada decisão.
Nossa legislação oferece um leque de soluções que devem ser analisados, com auxílio profissional e acima de tudo procurando aquela que se encaixa em famílias e empresas, afinal cada caso é um caso.